Ação, ocorrida na última sexta-feira, 22, faz parte do programa ‘Aprendendo com Maria’
Profissionais da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc), promoveram, na última sexta-feira, 22, uma série de palestras sobre violência doméstica e familiar, para estudantes da Escola Estadual Professora Cecinha Melo Costa, localizada no Conjunto Marcos Freire II, no município de Nossa Senhora do Socorro. A ação faz parte do programa educativo ‘Aprendendo com Maria’, que visa difundir a Lei Maria da Penha de forma lúdica, na luta pelo enfrentamento à violência contra a mulher.
Com uma abordagem adaptada para o público jovem, utilizando linguagem acessível e atividades interativas, a iniciativa busca conscientizar e educar sobre a importância de enfrentar a violência contra a mulher. Além disso, a ação visa sensibilizar os estudantes sobre a realidade da violência doméstica e familiar, incentivando a construção de uma cultura de respeito e igualdade desde a juventude. Cerca de 70 alunos dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 14 e 17 anos, participaram das atividades.
“Além de promovermos o debate sobre a violência contra mulher em contexto mais amplo, também conscientizamos sobre a violência de gênero, violência contra crianças e adolescentes e violência contra a mulher no ambiente escolar, com foco na prevenção, conscientização e orientação, visando assim contribuir para a criação de um ambiente seguro e respeitoso para todas as pessoas dentro das instituições educacionais”, destaca o diretor do Ciap, Roberto Figueiredo.
Combate ao bullying
Na ocasião, os profissionais do Ciap apresentaram aos participantes o programa “Educação para a Construção de Paz nas Escolas: Bullying Nunca Mais!”. A iniciativa visa capacitar gestores, educadores e alunos, promovendo a conscientização e a prevenção do bullying no ambiente escolar. O programa oferece ferramentas e estratégias práticas para lidar com o problema, visando eliminar esse tipo de violência nas escolas e promover um ambiente educacional mais seguro e acolhedor.
“A partir dessas ações, conseguimos implementar a Justiça Restaurativa e suas técnicas de resolução de conflitos, contribuindo para a construção de um ambiente de paz nas instituições educacionais”, finaliza Roberto Figueiredo.
